Lugar ao sol

Saiba como transformar o sol num aliado da sua pele
O sol é, sem dúvida, indispensável à vida na Terra. Para nós, é essencial na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo necessários ao fortalecimento ósseo. Faz-nos bem, física e psicologicamente – não é por acaso que quando ele aparece as pessoas se sentem mais bem dispostas. No entanto, esta é apenas uma perspectiva: em quantidades excessivas, os raios solares podem provocar danos irreparáveis.

Actualmente, a exposição solar abusiva é responsável por cerca de 90 por cento dos casos de cancro cutâneo. É urgente, por isso, mudar os comportamentos, saber proteger-se e estar atenta a sinais de alarme. O sol não está para brincadeiras. Acredite!

A sua pele
Somos todos diferentes e reagimos de forma distinta à acção do sol. Para nos protegermos correctamente dos seus efeitos nocivos, precisamos de conhecer bem o nosso tipo de pele. Cada um de nós possui uma determinada capacidade natural de defesa à agressão solar, que se manifesta por exemplo através do bronzeado ou dos processos de reparação celular.

Consoante esta capacidade de defesa, a pele divide-se em seis fototipos, que variam desde o tipo 1 (cabelos louros ou ruivos, olhos azuis ou esverdeados, pele muito clara e extremamente sensível) ao tipo 6 (cabelos, olhos e pele negros, muito bem adaptados ao sol).

Quanto mais reduzido for o seu fototipo, mais elevada deverá ser a protecção solar.

Radiação perigosa
Actualmente, os perigos do sol continuam a aumentar à medida que a camada do ozono vai diminuindo. As radiações nocivas, que afectam a nossa pele, deveriam ser filtradas por esta barreira natural, masa verdade é que o buracona camada do ozono está a deixar passar tudo o que o sol tem de bom e de mau.

A luz solar é compostapela luz visível, que dá corà Terra, e por dois tipos de radiação invisível: a infravermelha, que aqueceo planeta, e a ultravioleta.Esta última é a responsável pelo bronzear da pele e divide-se em três tipos:UVA, UVB e UVC.

Segundo Miguel Trincheiras, dermatologista, «com os UVC não precisamos denos preocupar, porque são absorvidos na totalidadepela camada de ozono, mas o mesmo não se passa com os outros dois tipos».

UVA E UVB
As radiações que merecem a nossa atenção distinguem-se pelo comprimento de onda: a radiação mais longa designa-se UVA e a mais curta UVB. Ambas são nocivas para a tez «porque vão provocar danos na pele a nível do ADN e da divisão celular, causando erros de replicação das células, que vão acumular defeitos genéticos», esclarece o especialista.

Os UVA, por serem mais longos, têm uma maior capacidade de penetração na pele atingindo a derme, ao passo que os UVB são totalmente absorvidos pela epiderme. Provocam danos em estruturas como o colagénio e as fibras elásticas, causando o chamado fotoenvelhecimento, que se traduz em irregularidade de pigmentação, rugas e flacidez cutâneas.

Por sua vez, os UVB são responsáveis pelas queimaduras superficiais da pele, provocando alterações cutâneas que podem levar ao aparecimento de células cancerígenas.

Fonte: http://mulher.sapo.pt/

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