Carta aberta
Esta carta anda a circular os e-mails de meio Mundo e achei pertinente colocá-la aqui também. Atenção: imune e isenta de quaisquer quedas políticas ou favoritismos partidários. Não me responsabilizo por qualquer tipo de danos morais ou susceptibilidades que esta carta possa causar.
Encontrei-a na secção das Cartas do Leitor do Diário de Notícias da Madeira (http://www.dnoticias.pt/default.asp?file_id=dn010503010606).
''Senhor primeiro-ministro, amigo Zé, pá... Já deu para ver que, no estado em que as coisas estão, há que sacar dinheiro ao pessoal de qualquer maneira. E como aumentar mais uma vez os impostos dava muito nas vistas, agora até na praia, o chamado mergulho de chapão com bandeira amarela ou mesmo uma simples entrada em água com bandeira vermelha, dá para colocar uma quantia valente (de 55 a 1.000 euros) nos depauperados cofres do Estado. Caramba, porque é que não disseste mais cedo, Socas? Ora aqui o teu muito patriota amigo não quer que penses em mais estratagemas deste tipo e envia-te uma singela lista de coisas que ainda não pagam multa, mas que com a tua ajuda e com alguém que te prepare a legislação, é só meter no Diário da República e vais ver que o défice das contas estatais se esfuma num instante. E ainda ajuda a tornar o nosso Portugal num país mais bonito, como bónus. Ora cá vai disto.
Lista das coisas a taxar, com urgência:
- Uso de meia branca com sapatinho escuro: 100 a 500 euros.
- Uso de bigode à futebolista dos anos oitenta: 200 a 2.000 euros.
- Coçar os genitais em público: 150 a 1.500 euros.
- Tirar cera das orelhas com a unheca do dedo mindinho: 100 a 1.000 euros.
- Utilização do colete reflector nas costas do banco do condutor: 120 a 1.200 euros.
- Utilização de CD pendurado no espelho retrovisor: 150 a 1.500 euros.
- Passear de fato de treino por centros comerciais ao fim de semana: 400 a 4.000 euros.
- Raparigas com excesso de peso envergando roupa apertadíssima, ameaçando a restante população com uma rajada de botões: 150 a 1.300 euros.
- Uso de óculos de sol em discotecas e restaurantes: 500 a 5.000 euros.
- Utilização das expressões tipo "basicamente, prontos, portantos, stander de automóveis, casas germinadas, obra embriagada...": 150 a 1.500 euros.
- Uso de sandália com peúga: 300 a 3.000 euros.
Pronto, cá está, usa e abusa. Quem é amigo, quem é?''
Ele há coisas engraçadas. Este texto foi escrito na Madeira, no mês passado, e eu venho-o descobrir por acaso aqui, e citado dum jornal da Madeira. Dá bem a ideia do que é a facilidade de transmissão do material "blogosférico". :)
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